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[Kitsune]Raposa e lobos cap02

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1[Kitsune]Raposa e lobos cap02 Empty [Kitsune]Raposa e lobos cap02 Ter Ago 02, 2011 5:35 pm

Inu-chan

Inu-chan
Morador Ancião

Capitulo 2
Mary
Após algumas semanas, os sonhos acabaram se tornando terríveis pesadelos, onde eu começo a adquirir uma cauda peluda e corro para um lugar que nem imagino onde é somente esperando ficar segura; pois então tropeço e caio em frente a uma poça onde vejo que, em minha cabeça, surgem duas orelhas semelhantes à de uma raposa. É quando entro em desespero e dando um grito atraio a fera, que a cada semana ficava mais visível. A visibilidade ficou tão boa num certo momento que pude ver um lobo negro com algo semelhante a um tribal prateado no rosto e com duas listras da mesma cor rodeando a ponta dos dois rabos que tinha. Ele me observa do alto de um prédio- antes eu pensava que poderia ser o colégio, entretanto o edifício era diferente-, com os olhos prateados analisando, me investigando. O lupino pula por sobre mim indo de encontro a outro semelhante, só que de pelagem meio prateada sem marcas no rosto somente nas patas e nas orelhas sendo elas marcas negras. Eles começam a lutar e eu fujo para escuridão de uma densa floresta. O sonho geralmente se encerra quando estou perdendo a consciência e tudo escurece.
Entre as semanas que se passaram Kyros não pareceu estar interessado em me procurar, talvez o fato dele ter me lançado aquele sorriso fosse somente um modo de apresentação silenciosa. Um garoto meio estranho a meus olhos, já que ele se socializou bem rapidamente, pra mim ele é meio suspeito. Meus sonhos tem tido algum tipo de desenvolvimento desde que ele chegou, só que toda vez que tento falar com Kira sobre isso ele desconversa, diz para não me preocupar ou simplesmente ignora. Por conta disso parei de tocar no assunto.
- O que faremos agora? –perguntava
- Acho que devemos procurar o professor. –Respondia Kira, quase tão perdido quanto eu.
Estávamos ajudando a cuidar de algumas crianças do primário que visitavam nosso colégio naquele dia para conhecer seu provável local de estudo no futuro. Kira e eu estávamos cuidando de no total dez crianças entre cinco e sete anos de idade. Todos de nossa turma estavam fazendo isso, éramos divididos em duplas cada um com um grupo de dez crianças cada.
- Garotinho! Espere aí. –Corria atrás de uma das crianças enquanto Kira se informava pelo celular com o professor de educação física, que era o responsável por ter nos colocado de babás.
- Que isso Mary perdendo para uma criançinha de seis anos. –Zombava Kira da minha perseguição.
- Isso não tem graça! Idiota. – Disse meio irritada. –Tenta você controlar essas pestes sozinho, enquanto eu fico falando com o professor pra ver o que é bom.
- Até parece que eu sou loco desse jeito. -Ria
- Pare de se divertir com a cena e venha logo me ajudar! –Gritei, enquanto segurava duas crianças uma com cada mão.
- Certo. O professor disse que em vinte minutos acaba a excursão e que é para nós esperarmos no pátio perto da entrada com eles. –Avisava-me.
- Então é melhor nos apresarmos que só até chegarmos lá, vai levar uns dez quinze minutos.
Enquanto tentávamos acalmar todas as pequenas criaturas vi um deles fugir para perto das macieiras, avisei Kira que iria atrás dela e ele assentiu com a cabeça dando permissão. Corri atrás até alcançá-la. Subiu em uma das escadas de madeiras com degraus de puro ferro que estavam recostadas nas árvores, a pequena criança se esticava para tentar pegar a maçã mais próxima de suas mãos. Ela se desequilibrou ao alcançar a fruta, e numa tentativa de se salvar agarrou a escada que pendeu para trás junto dela. Não pensei no momento somente o fiz. Lancei-me para pegar a pequena pessoa que caia. Consegui segura-la, contudo me pus entre ela e a escada que caiu logo em seguida; pude sentir o peso da escada apoiada em minhas costas e com uma das pernas apoiada na lateral do meu corpo, como se estivesse segurando em mim para não cair, era pesada e a dor era intensa, porem não podia mostrar isso a aquele garotinho senão, pensaria ser sua a culpa. Endireitei-me e coloquei a criança no chão vagarosamente para que tivesse tempo de se apoiar nas pernas um pouco bambas pelo susto. Ele olhou para mim agarrou meu braço que á havia salvado e perguntou com os olhos cheios de lagrimas, mas sem derramá-las:
- Moça... Vo... Você ta bem? –dizia ainda segurando meu braço.
Eu ainda estava atordoada pela dor e ela me impedia de pensar. Olhei para a pequena pessoinha que me observava com os olhos envoltos nas lágrimas que agora desciam seu rosto fazendo-o corar e sorri disfarçadamente enquanto que com o braço que apresentava melhores condições pressionava levemente e de modo disfarçado.
- Não se preocupe comigo você não se machucou não é?
Ele me negava usando a cabeça. Olhei para o lado e vi a pequena maçã que causara a confusão, me agachei e a peguei olhei para os olhos do menino e disse:
- Era isso que você queria? –Ele me confirmou e então entreguei a ele a pequena fruta. –Vamos indo que todos devem estar nos esperando, venha eu lhe carrego. –Estendia minha mão a ele e o puxei para meu colo. A dor manifestou um pouco sua força, contudo ignorei. Levamos uns dez minutos na confusão, quando chegamos até todos Kira parecia muito cansado suando e resmungando por causa da demora. Eu só conseguia rir, levamos todos até o pátio onde nos despedimos. O menino a quem eu salvara me deu uma pulseirinha que ele usava, ela era preta de bolinhas com outras azuis entre as pretas a pulseira era de elástico então poderia usar, em troca dei a ele uma correntinha prateada minha, antes de sair ele me deu um beijo na bochecha e disse que com certeza iria estudar nesse colégio quando crescesse. Podia sentir um rastro quente me descer o rosto certamente era uma lágrima, porém eu não ligara no momento e só me despedi.




Kyros

Ela não me viu a observar pela janela da sala que estava limpando. A imagem dela salvando aquela criança passava e repassava várias vezes na minha cabeça, por um momento pensei em ir até ela e perguntar se estava bem, entretanto essa idéia se foi depois de também me recordar dela estar tentando agir normalmente como se nada tivesse de ter acontecido, numa tentativa de não assustar ou fazer a pequena criança sentir o peso da culpa pelo que havia acontecido. Ela agiu normalmente na frente da criança, fingia exalar saúde e bem estar, porém sabia que a dor que devia de estar sentindo naquele momento fosse enorme, provavelmente estava com algum osso a ponto de se quebrar ao meio e acabar perfurando algum órgão, e pelo que Kira havia me contado dela durante esses anos não iria demonstrar dor até o pior acontecer e a forçar ir ver um médico. Eu precisava dar um jeito de todos saberem de seus ferimentos e já sabia como. Iria agir no próximo dia se possível e assim seria.
O recente evento me mostrou que ela era exatamente o que eu pensava e isso era ótimo.


Kira

Ela não me engana sabia que estava com dor só não sabia o porquê de ela estar disfarçando. Fingi não ter notado, pois sabia que não contaria nem admitiria sentir dor já que essa era sua personalidade, não gostava de demonstrar fraqueza e não gostava de ser um fardo para outros. Não importa o que acontecer estaria sempre lá a seu lado.
Não havia visto Kyros naquele dia então estava de bom humor agi normalmente o tempo todo somente ignorando o que não me importava, chamei Mary para jantarmos, mas ela não estava mais ao meu lado havia saído e não me dei ao trabalho de procurá-la já que sabia que gostaria de ficar sozinha.


Mary

Fui até meu quarto tirei minhas roupas e fui tomar um banho, mas antes analisava a marca rocha meio avermelhada que ficara no meu corpo depois do impacto com a escada. Era um machucado enorme uma marca que ia da lateral do meu corpo e cobria metade as costas ela estava repleta de riscos vermelhos que indicavam que havia sangrado, consultei a roupa que estava usando e confirmei a suspeita. Aproveitei o banho para lavar os vestígios de sangue da roupa.
Ao terminar o banho peguei no meu kit de primeiros socorros alguns anticépticos que passei no machucado e o enfaixei, tomei alguns analgésicos e antiinflamatórios e fui me deitar apesar de serem seis horas da tarde.

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